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O teto do Reino Maravilhoso



Uma montanha que exerce um fascíno terrível, um convite à posse. De lá, de onde se avista quase todo o Reino Maravilhoso, varanda de excelência sobre Rio Livre, tem-se uma dubia sensação se, no cume da montanha, a possuímos, se é ela que se apossou de nós.
E, livres, com esta incógnita eterna por desvendar, descemos, embrenhando-nos por um território sem dono, pois que a todos pertence.
O Larouco é um fascínio.

Armando Sena

Feliz Natal Transmontano



Bom Natal sob o céu de Portugal !
Não é primeira intenção do autor, mas nesta época da Natividade
a mensagem de amor, fica na mesma de actualidade…

Zeca Soares



Vinhais EcoMuseu




Ecomuseu um espaço situado no cume da Ciradelha, um dos pontos mais altos do município de Vinhais, visa dar a conhecer os pontos de interesse turístico espalhados pelo mundo rural.



Zeca Soares




Segirei fronteira norte Rio Livre



Segirei, fronteira norte do antigo concelho de Rio Livre,
e mais recentemente caminho do contrabando ao longo da cascata  !

Zeca Soares

A cota de Mairos


Este emblemático ponto, a cota de Mairos, é um dos Marcos do antigo concelho de Rio Livre. Como por artes do destino ou verdadeira premonição, aqui colocaram uma torre com um aero gerador. Fez-se justiça à história, assim fica marcada a fronteira de Rio Livre.

Armando Sena

A lenda do "Descalça a bota"


Por baixo da Lampaça, já a descer para o Rabaçal, situa-se do lado esquerdo, um monte com uma forma original e de muito difícil acesso. Este local é conhecido como o monte do "Descalça a bota".
Reza a lenda que teria sido enviado para este local, após excomunhão, um bispo ou melhor, a sua alma, pois após a sua morte solicitava às pessoas que lhe descalçassem a bota, atacando-as de seguida e provocando-lhes a morte. A pedido dos populares, um clérigo da altura, interpelado pelo próprio "Descalça a bota", respondeu: "Descalço-te a bota com a chave do sacrário" e "enviou-o para aquele "fim do mundo", onde se mantém até hoje.
Lendas e histórias deste nosso reino transbordante de tradição.

Armando Sena

A leste do Reino


A leste, o nosso reino é delimitado e limitado, como fronteira natural, pelo rio Rabaçal. O rio de que se diz ter os melhores peixes do mundo, pelo menos antes da existência das barragens. Eu que já provei, posso confirmar que eram excelentes, mas os do ribeiro de Pedome, eram ainda melhores.
A primeira aldeia, a leste do reino, após a ponte do rio Rabaçal integrada na EN 103, é Bouças. Desta terra, dizia-se também, ter o melhor azeite do mundo. Enfim, exageros transmontanos facilmente desculpáveis num povo, que se considera ele próprio, o melhor do mundo. Bem, sobre este ponto, penso não haver qualquer exagero.
Confinámos o reino a nordeste e a leste, mas apenas geograficamente, não confinámos o povo que esse é livre e distribuído por todo o mundo.

Armando Sena

O extremo nordeste do Reino


O Extremo nordeste do nosso reino de Rio Livre é marcado pela confluência do rio Mente com o rio Rabaçal, alguns metros a montante da barragem de Rebordelo. Da albufeira da primeira barragem do Rabaçal, fazem parte integrante, os leitos dos dois rios. Por aqui passava a rota do contrabando, assinalada ainda nas proximidades da localidade de Segirei. Na foto pode ainda ver-se, a meio da encosta, a localidade de Parada, famosa pela excelência dos queijos de cabra que, de forma artesanal, aí ainda se fazem.

Armando Sena

Dias de geada Trás os Montes


Depois de semanas de inclemente geada, enche-se o chão de carambina, esbara-se ao menor descuido, caem as folhas e secam as ervas, com a severidade do gelo.
Das árvores, nos dias de sinceno, desprendem-se candiotos, os gelados de quem não sabia o que eram gelados.
Ganha a vista e regala-se o corpo e a alma recostado à volta da lareira.
Felizes os ditosos que se lembraram de programar a matança do porco para esta altura.O frio conserva as carnes, a geada aguça a vontade do calor que o lume dá.
Já lembra o fumeiro!

Armando Sena

Incêndios Trás os Montes


Numa vaga de incêndios sem precedentes que praticamente tornaram o verde que é Pedome, numa ilha, rodeado de negro por todos os lados. E, impunemente, continuam a alastrar por aí incêndios numa onda de devastação que nada deixa a quem já pouco tem.

Armando Sena

Regresso em tons cinzentos Trás os Montes


Após uma pausa, eis que o regresso não é nas cores que se pretendia. Volta o cinzento e negro dos incêndios, regressa a saga e o tormento ano após ano, na semana em que se sabe que isto sempre acontece.
Sempre na mesma altura do ano, sempre nos mesmos lugares, soando a fatalidade...
Não haverá castigo para esta gente?

Armando Sena

Depois Trás os Montes


O blogue vai de férias. Neste período de estio, após posts e mais posts, comentários e moderações, chega a altura de fazer uma pausa.
Talvez um mergulho no que restar das águas do ribeiro, ou simplesmente, saborear um copo do fresco branco à sombra da ramada. À noite sobrará seguramente tempo para poder apreciar as estrelas que fogem dos centros urbanos e se refugiam em céus que as acolhem libertos de poluição.
Depois, depois virá o que vier, porque o melhor do período de férias é não haver depois.
Um bom descanso.

Armando Sena

Mês do Advento Trás os Montes



Voltam os dias curtos, os dias que parecem finar-se, cedendo espaço ao escuro anunciado pelo crepúsculo. As longas noites que parecem não ter fim, , finarão também, num ciclo que se sabe terminar daqui a um mês, por imposição das regras de translação dos planetas.
É neste tempo, no mês do advento, que em Trás-os-Montes se racham as fragas com água e vento.
E, mais um ano a confirmar o ditado.

Armando Sena

Fraga da Ventosa Trás os Montes



Dos monumentos naturais de Pedome, este é talvez o mais relevante.
Numa posição cimeira à aldeia, domina toda a região circundante.
Actualmente, devido aos incêndios constantes, a fraga está completamente desprovida de vegetação à volta. Apesar de o motivo não ser de louvar, é um facto que realça todo o seu esplendor.
Se Pedome tivesse um farol, esse seria certamente a famosa Fraga da Ventosa.

Armando Sena

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