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Origens Trás os Montes


Castelo de Monforte de Rio Livre



No século XIII, com a progressiva afirmação e centralização do poder régio, o sistema baseado nas terras começa a entrar em decadência e os tenentes a ser esvaziados das suas funções. Paulatinamente, essas nomenclaturas começam a desaparecer na documentação, passando, nos finais do século XIII, a haver referências aos julgados, espaços civis e judiciais, confiados a juízes de nomeação régia (BARROCA 2003). Se as civitates corresponderam a um modelo condal e as terras a um modelo senhorial, os julgados corresponderam à afirmação do modelo régio, ou seja, à política de centralização do poder e de controlo da nobreza, levada a cabo por Afonso III e por D. Dinis (BARROCA 2003). 
A partir de meados do século XIII começam a surgir nos castelos portugueses novas soluções arquitectónicas, vocacionando-os agora para uma “defesa activa”, característica do castelo gótico, feito não só para resistir aos assédios inimigos, mas também para contra-atacar. Em 1258, nas Inquirições de D. Afonso III relativas ao julgado de Rio Livre (Batocas), surge a referência ao nome de uma paróquia:“parrochia SanctiPetri de Batocas”
(cit. in TEIXEIRA 1996), que se identifica com o mons/monte ou civitate/civitatelia de Batocas .No século XIII, surgem as vilas fortificadas de iniciativa régia, com funções de capitalidade sobre um território mais ou menos vasto, o respectivo termo. Em 1273, D. Afonso III concedeu carta de foral a “hominibus populatoribus de villa mea de Montefort i de Rio Livre”(cit.in GOMES 1993), na tentativa de fomentar o seu povoamento, denominando-se agora Monforte de Rio Livre. 
No reinado do mesmo monarca, procedeu-se à reconstrução do Castelo e das suas muralhas após as guerras contra Leão. Esta reconstrução foi concluída no reinado de D. Dinis, ficando o Castelo dotado de torre de menagem e sendo ampliada a muralha da vila. Face ao carácter de vila fronteiriça, a fundação da mesma parece representar uma iniciativa associada à estabilização e consolidação da fronteira Norte do Reino, defendendo um eixo natural de penetração no território nacional (TEIXEIRA 1996).O Castelo de Monforte sofreu várias obras de recuperação militar e civil nos séculos seguintes, nomeadamente nos reinados de D. Fernando, D. João I e D. Manuel I. As dificuldades de manutenção e povoamento da vila encontram-se bem evidentes quando em 1420 foi instituído o couto de homiziados, por D. João I, pois “dicta vjlla he muj desfraudade por seer mujto no stremo e por razam das guerras passadas”(cit.in GOMES 1993), com o propósito de aumentar o povoamento e garantir a defesa do território à custa dos homiziados, que, em contrapartida, logravam alcançar o perdão (MORENO 1986), ou quando D. João II determina que “os moradores das aldeias e casais a um alégua de distancia, se recolhessem e viessem morar continuamente muros adentro da vila”(cit.in TEIXEIRA 1996). 
Em 1512, foi concedido novo foral à vila por D. Manuel I, na tentativa de evitar o seu despovoamento. Os forais outorgados a um território despovoado ou raiano, como no caso de Monforte de Rio Livre, apresentam como particularidade uma certa ligeireza fiscal, com o intuito de favorecer a fixação das populações nas zonas mais agrestes (CASTRO 2002). No numeramento de 1527-1532, viviam na vila apenas trinta moradores, quando vários lugares do seu extenso termo, com 862 moradores distribuídos por 44 aldeias, ultrapassavam já aquele número (GOMES 1993). Em 1796, a vila encontrava-se “quasi despovoada e arruinada, pois não tem mais do que cinco moradores, três dentro dos demolidos muros e dous da parte de fora”(cit.in TEIXEIRA 1996)
A vila persistiu até meados do século XIX, embora nunca tenha sido demasiado povoada, até que, em 1853, foi abandonada devido à extinção do concelho de Monforte de Rio Livre, em consequência das reformas administrativas de Mouzinho da Silveira.

Fonte-> http://www.academia.edu/727478/Castelo_de_Monforte_de_Rio_Livre


Contribuidor Zeca Soares


Origens Trás os Montes

Povoamento e organização do território nas regiões

de Chaves, Vila Real e Lamego (Séc. IX – XIV)



(esquerda) Alto-Tâmega. Fortificações e Castelos cabeça-de-Terra (Sécs. XI-XII).
(direita) Alto-Tâmega. Vilas urbanas fortificadas (Sécs. XIII-XIV). Vila de fundação régia (quadrado negro). Vilas novas cuja fundação não teve sucesso (quadrados cinzentos).


O terceiro e último “momento” que elegemos nesta abordagem é o que corresponde à afirmação e consolidação do espaço da monarquia portuguesa cuja estruturação pleno medieval expressa já um outro modelo de organização do território, com amplos reflexos na distribuição e enquadramento das populações, nas formas do habitat e também nas características e função desempenhada pelos castelos e fortificações da região. 

Após a fase de afirmação dos poderes senhoriais das principais linhagens, fortemente ligada ao controlo e posse de castelos, assistiu-se, entre a segunda metade do século XIII e os primeiros anos do século seguinte, a um vasto processo de reorganização territorial que deu origem à promoção de uma nova forma de habitat concentrado e fortificado, a vila, investida por iniciativa régia de funções de capitalidade sobre um território mais ou menos vasto, o respectivo termo.

No novo modelo de organização do território cada vila recebeu geralmente como termo uma área que podia ser coincidente com a antiga Terra, resultar da integração de várias destas antigas circunscrições ou do seu desmembramento. Promovido e incentivado pelos monarcas, este modelo de ordenamento do espaço, que não é exclusivo e convive com outros, de natureza senhorial, com os quais se geram frequentes conflitos, adapta-se melhor a uma organização socio-política e económica em que as actividades artesanais e o desenvolvimento do comércio ganham um peso crescente. 

Ele reflecte também uma conjugação mútua de interesses em que o poder régio se afirma perante as comunidades de homens livres, subtraindo-os da órbita de outros poderes senhoriais, tendo como contrapartida o reconhecimento e garantia, por parte do monarca, dos direitos e organização tradicional destas comunidades. 

Não foi um processo simples nem linear e teve muitas cambiantes no tempo e no espaço. Na área duriense, os resultados foram desiguais devido a diversos factores, entre os quais o diferente peso e poder das comunidades concelhias pré-existentes, a menor ou mais intensa senhorialização laica ou eclesiástica que serviu frequentemente como obstáculo à constituição e afirmação de comunidades fortes e organizadas, ou ainda o próprio índice de ocupação do espaço, traduzido numa maior concentração ou dispersão do habitat.

Na região do Alto-Tâmega, onde se consolida a constituição da fronteira norte do Reino, afirmam-se dois centros importantes que irão polarizar a organização dos territórios baixomedievais: as vilas fortificadas de Chaves e de Monforte de Rio Livre. Esta encontrava-se já perfeitamente estabelecida em 1273. A primeira conheceu vicissitudes que em parte desconhecemos, principalmente na fase inicial do processo, anterior a 1258. Alude-se a uma tentativa efémera de constituição de uma Póvoa de Santo Estêvão de Chaves cujos vestígios julgamos ter identificado numa área situada entre o Castelo de Santo Estêvão de Chaves e a actual cidade (TEIXEIRA, 1996; 2002).


Em 1258 a vila de Chaves aparece já em coincidência topográfica com a antiga AquaeFlaviae, mas o seu termo era ainda extremamente reduzido, confinando-se a uma pequena faixa situada na margem direita do Tâmega, aproximadamente equivalente às actuais freguesias de Outeiro Seco, Curalha e Redondelo. 

É provável que a ampliação do termo se tenha verificado ainda no reinado de D. Afonso III, integrando-se nele o território de Montenegro – que ainda aparece com autonomia em 1258. 

Porém só no reinado seguinte, em 1304, ficará o território de Montenegro definitivamente integrado no termo de Chaves, após um período de conflitos e negociações que acabou por inviabilizar o sucesso de uma vila urbana que chegou a estar criada naquele espaço – Vila Boa de Montenegro. A partir de então Chaves irá afirmar-se cada vez mais como fortificação avançada – e mais tarde como praça-forte – situada na primeira linha de uma fronteira que a monarquia portuguesa pretendia consolidar.

http://www.arte-coa.pt/Ficheiros/Bibliografia/1528/1528.pt.pdf

NB --> ler anteriormente a partir página 48 -> começando no parágrafo " Relativamente a Chaves o panorama não é muito diferente." ...



Contribuidor Zeca Soares


Origens Trás os Montes




A iniciativa de fazer vila em Trás os Montes na idade media



"Mando fazer villa no lugar de ..." é a expressão que tão frequentemente vemos utilizada em cartas expedidas pelas chancelarias de D. Afonso III e D. Dinis assinalando o local e a vontade régia na criação de um novo núcleo urbano. 

Se fazer villa tinha, obviamente, um significado demográfico de incremento do povoamento, é numa multiplicidade de outros significados que adquire toda a sua dimensão histórica de modo de reorganização e hierarquização de um território já povoado e portanto, de criador do espaço de exercício do poder da Monarquia emergente.

Os principais e mais dinâmicos novos núcleos urbanos, então criados em Trás-os-Montes e no Vale do Douro, mostram uma intenção e plano que decorre do poder régio, são os centros estruturadores do território, como Bragança, Vila Real, Chaves ou Miranda do Douro. 

Noutros exemplos, observamos uma persistente atenção régia na reorganização de um território específico, no interior do qual se sucede mas iniciativas conducentes à criação dos novos centros durante um espaço de tempo relativamente curto. São os casos de Mirandela, Torre de D. Chama e Lamas de Orelhão que emergem na antiga terra de Ledra sob a acção de D.Dinis ou das vilas de Torre de Moncorvo, Vila Flor e Alfândega da Fé que, igualmente sob iniciativa de D. Dinis, reorganizam o anterior termo da Santa Cruz da Vilariça entre1285 e 1295. 

Porém, casos há em que a iniciativa parece estar mais do lado das comunidades, as quais procuram no rei apenas um apoio necessário. Estes casos, em que a primeira iniciativa parece pertencer às comunidades, surgem mais frequentes num momento tardio, talvez mostrando comunidades que teimavam em não ficar de fora do processo global de redistribuição do poder sobre o território. Verifica-se também serem muitas vezes votados ao fracasso como sucede com São João da Lomba (actual concelho de Vinhais) ou Vila Boa de Montenegro (actual concelho de Chaves).

A escolha de uma nova implantação e a construção da cerca e do castelo. 
Fazer vila obrigava na maior parte dos casos à escolha de uma nova implantação. Escolhem-se então locais que, para além de mostrarem favoráveis condições naturais de defesa, se procura destacados, facilmente identificáveis à distância e possuindo amplo controlo visual do espaço envolvente, características adequadas a um centro de território. Implantações de altura portanto, porém, oferecendo amplas plataformas capazes de albergar áreas de habitação suficientemente dimensionadas a uma população que se pretendia numerosa, rodeadas obrigatoriamente por um muro de cerca. 

A expressão fazer vila, era sinónimo de fortificar uma povoação. A responsabilidade da construção das fortificações, obras que implicavam sempre uma larga despesa, só compatível com grandes disponibilidades financeiras, era do Rei. Em alguns casos, porém, em que a iniciativa da fundação da vila surgiu da parte das próprias comunidades, estas obrigaram-se a fazer "huma cerca de muro à ssa custa".

São exemplo desta situação as tentativas já referidas de criação da Vila Boa de Montenegro, em 1301, de São João da Lomba, em 1324, ou de Lamas de Orelhão no reinado de D. Sancho II. Ao facto de serem todas ensaios frustrados de fundação de novas vilas não será alheio o peso financeiro implicado nas obras de fortificação que se obrigavam a custear. A iniciativa régia surge bem documentada, por exemplo, quando D. Dinis decide recomeçar o repovoamento de Vila Real e lhe outorga em 1289 um novo foral. Faz então mencionar que a ele competia fazer "seu muro logo e bóó "para o guardar depois o "conçelho assy come costume do Reyno". 

Distingue-se também a construção, mais urgente e necessária, do muro da cerca da vila do castelo ou alcácer que, se o rei o quisesse fazer, deveria aí meter seu alcayde sendo que este nada teria a ver com a administração das justiças mas apenas e exclusivamente com guardar seu castelo. Idênticas disposições surgem no texto do novo foral outorgado pelo mesmo rei, apenas quatro anos depois, quando afirma "eu deuo fazer o muro da vila bóó e cercala toda" acrescentando de seguida que "sse perventura eu ou meus successores fezermos hy Alcacer devemos hy meter Alcayde que o guarde". Porém, ainda em 1304, não estava nem uma nem outra obra sequer começadas, declarando o mesmo rei D. Dinis que lhe ficava de "fazer o muro em essa vila quando o poder fazer querendo deus !"

Fonte ->  http://www.academia.edu/1005075/Tras-os-Montes_e_o_Alto_Douro_Da_Definicao_do_Territorio_da_Monarquia_na_Idade_Media_a_Secundarizacao_de_Um_Espaco_Regional

Contribuidor Zeca Soares


Origens Trás os Montes



FORMAÇÃO DO CONCELHO DE BRAGANÇA



O primeiro nome dado à área que formou o Concelho de Bragança foi Benquerença.
Esta vila, foi trocada por D. Sancho I (1174-1211) com o Mosteiro de Castro de Avelãs pelas vilas de Pinelo e Santulhão. Preocupado com a defesa e com a povoação do Nordeste do seu reino, outorgou o Foral de Bragança em 1187.

Por causa dos privilégios concedidos neste Foral, D. Dinis, passado um século, determinou que a maioria dos Concelhos criados ou reconhecidos na região de Trás-os-Montes, receberiam as mesmas prerrogativas para prosseguirem. Deviam ainda seguir o foro e o costume deste Concelho. O Concelho de Bragança estava isento do pagamento de maninhadêgos, que era o imposto devido pela morte do homem ou mulher que não tivesse feito testamento deixando a herança a algum parente, ou que não tivesse filho, ou seja, herdeiro direto. O juiz e o saião não podiam entrar no Concelho. Os habitantes deste Concelho, para além do estritamente devido, não estavam obrigados a reverenciar nem os Nobres e nem os Clérigos; estavam isentos do pagamento de portagem sobre os produtos que produzissem e os fossem comercializar em qualquer parte do reino, e ademais, com a intenção de o povoar, o Rei permitiu que “servos, homizias e adúlteros poderiam nele se refugiar, que não seriam perseguidos.

O Concelho recebeu, ainda, vários privilégios que mais tarde foram adotados pelos outros Concelhos das proximidades.
O estabelecimento de Concelhos no Nordeste trasmontano tinha como objetivo, para além do povoamento, de diminuir o poder dos Nobres, e em particular dos Clérigos na região.
O grande proprietário de terras nessa área era o Mosteiro de Castro de Avelãs. D. Dinis necessitava povoar a região, pois tratava-se de local fronteiriço e que requeria uma ocupação efetiva. Ao mesmo tempo, o Monarca necessitava consolidar o seu poder nessas terras em que os Clérigos eram os grandes responsáveis pelo início da sua ocupação.

Assim, era importante que o Monarca se preocupasse em diminuir o poder da Igreja na região e consolidasse o seu. O caminho encontrado para atingir os seus objetivos foi a criação de novos Concelhos e/ou o reconhecimento das comunidades existentes que já possuíam uma administração local. Essa administração podia ou não contar com o apoio dos Clérigos do Mosteiro de Castro de Avelãs.

Dessa forma, inicialmente o Monarca procedeu como D. Sancho I, ou seja, realizou algumas permutas de aldeias com o Mosteiro de Castro de Avelãs, para depois outorgar as Cartas Forais que tornavam as comunidades um pouco mais independentes das Outras Ordens. Mesmo que as aldeias viessem a voltar para o controle dos Clérigos, dificilmente seriam as mesmas, pois a introdução de práticas e costumes diferentes possibilitou a cristalização de novas características que seriam difíceis de serem alteradas.

Fonte -> http://pos-istoria.historia.ufg.br/uploads/113/original_FILHO___Fl_vio_Ferreira_Paes._1998.pdf


Contribuidor Zeca Soares


São Marcos



Marcos, ou João Marcos, era filho de Maria e vivia em Jerusalém. Era primo de Barnabé, conforme os relatos bíblicos (Colossenses 4,10b). Este seria hebreu por origem, nascido provavelmente fora da Palestina e de família abastada. Na sua vida houve a presença marcante de São Pedro, que o tratava como seu filho (1 Pedro 5, 13) e certamente o auxiliou na escrita do Evangelho, pois Marcos era tratado como intérprete de Pedro e, nas suas peregrinações, a literatura era parte constante de seu quotidiano. Escreveu o Evangelho por volta dos anos 60/70, sendo esse o mais antigo dos quatro. Além de Pedro, outro grande companheiro de Marcos foi São Paulo, cuja amizade lhe renderia bons frutos. Conta-nos a tradição que, depois das missões em Chipre e Roma, foi para a Alexandria onde foi martirizado em 74. Em seus próprios escritos temos a narração de seu martírio, pois no dia 24 de Abril foi arrastado por pagãos pelas ruas da Alexandria, com cordas amarradas ao pescoço. No dia seguinte, foi jogado ao cárcere não suportando às torturas e vindo a morrer. (origem do texto, internet)

No próximo dia 25 de Abril, festeja-se o dia do nosso padroeiro, São Marcos. Ainda me lembro de tempos de outrora em que a imagem do santo era levada em extensa romaria pela estrada fora, até às Almas, regressando depois de novo à igreja. Em alturas de tempo instável como costuma ser o fim de Abril, por vezes apanhavam-se umas molhas valentes.

Desta ou de outra forma, o que é verdade é que a devoção, a crença e o amor ao nosso santo padroeiro foram sempre os mesmos, enormes.

Armando Sena


Santo Estevão


A capela de Pedome não é muito grande, nem tem muitos santos. Está no entanto muito bem cuidada, os meus parabéns às cuidadoras.
Dos Santos que tiveram a sorte de ocupar os lugares de honra, destaco para além do padroeiro, o Santo Estevão.
Não porque seja o principal Santo das minhas preces, não porque seja o mais importante na hierarquia da igreja ou até porque haja algum milagre público efectuado em Pedome por ele. Então porquê?
Bem, porque já desde criança me admiro com o fraco trabalho que o artista fez na sua execução. Que Santo Estevão lhe dê o santíssimo perdão, pois não gostamos menos dele pelo simples facto de não ter a elegância e aparência de outros Santos desta capela.
Para nós será sempre considerado, mesmo não cumprindo a regra das proporções!!!

Armando Sena 


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